segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

2012


“São Paulo, 21 de Dezembro de 2012.

Em todos os meios de comunicação a mensagem que se passa é:
A Umbrella Corporate anuncia: após infecção com vírus não identificado, os mortos voltam a vida. Ninguém confirma a forma de transmissão da doença, mas pede-se a população que se afaste dos infectados, evitando principalmente suas mordidas. Acredita-se que o único meio de para-los é atirando entre os olhos!”

INVASÃO ZUMBI – 2012
Bem eu acho que é assim que o mundo vai terminar, RS, ou talvez não.

Independente de como o mundo termine, vamos aos fatos de como ele começou.
Minha virada foi bem gostosa, estava entre amigos, meu copo estava cheio, eram 04:20 muitas vezes, tudo volta ao normal.

A vida segue seu rumo, quem sabe rumo a uma invasão zumbi, se for esse o caso, já temos um banker, na verdade dois, rsrs...

As coisas nem sempre andam tão rápido como gostaríamos, mas elas só não devem ficar paradas... Esse ano, pretendo ter um melhor planejamento.

A vida é ao vivo e eu estou sendo pega de surpresa demais, vamos alterar o rumo, esse barco ainda é comandado por uma única capitã: EU.

É previsto que essa semana eu veja o Bruno, B Style, sim, ele vai vir ao Brasil essa semana, a sexta feira está reservada a ele... sim sim sim, eu sei que ia ver o outro, mas meus amigos primeiro, afinal, quem sabe o que a noite nos reserva...

O plano é ver o Bruno, depois quem sabe...

Hoje vou ter uma noite tranqüila conversando com minha amiga Aline, sem grandes emoções pra hoje, essa amazona opta por um descanso merecido.

As vezes sinto que a arvore está seca sem frutos, mas as rosas continuam a desabrochar, portanto, porque reclamar da ausência de frutos, se o cheiro das rosas esta aqui agora?

Amanhã pensaremos no futuro...

Segue um conto.... (que não tem compromisso nenhum com a realidade)

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Morpheus: - Ela já não dorme mais, a dias ela não me visita, o que acontece?

Desespero: - Eu a encontrei, certa noite, tinha os olhos banhados de lágrimas, estava a minha procura, mas não consegui chegar até ela, alguém pior a encontrou antes.

Morpheus: - Quem?

Desespero: - A Esperança.

Morpheus: - Por que vc não impediu isso? Não consegue enxergar o que pode acontecer? Além de nociva a Esperança já fez com que ela morresse mais de uma vez e nem sempre a Morte, está disposta a negociar. Saiba que a qualquer momento podemos perdê-la? Precisamos acha-la!

Desespero: - Foi culpa dele... ele a beijou sem amor, sem vontade, quase que por obrigação, ele mentiu de novo, mas dessa vez ele esteve sob os domínios da Esperança.

Deleite: - Eu vou busca-la!

Desespero: - Mais alguma sugestão caótica ou podemos sentar e esperar ela dormir?

Morpheus: - Onde estão os outros, ninguém pode fazer nada a respeito? Todos estão “ocupados” demais?

Deleite: - Trago a solução aonde existe o caos e vcs, só não me deixam fazer nada?

Morte: - Ela está bem, irá voltar, aguardemos.

Deleite: - Claro, a Morte está tranqüila referente a essa situação, não é de se surpreender, se ela morrer de novo ela ganha, ou mais um acordo, ou a nossa pequena. Seria tão irracional isso? Será que se eu dissesse essa mesma frase como Delirium a credibilidade seria maior?

Morte: - Ela esta certa.

Cenário: todos eles de pé, devido a pouca iluminação no local, não se sabe dizer ao certo quem está e quem não está lá, ao centro uma mesa redonda, algumas cadeiras, em alguns lugares objetos, nada parece estar ali, mas sabe-se que esta tudo ali, em alguma paredes cenas como passadas em uma TV, mas são apenas janelas, em alguns lugares sussuros, vozes, sabores, sentidos, mas nada esta lá e ainda assim tudo isso ocupa muito espaço.

Ainda assim eles andam livremente, pelo quarto, aparentemente trancado... enquanto alguém fala, a sala reage, todos ao redor reagem, as coisas que não estão ali, mudam, se movem, somem, aparecem, nada é ou deveria ser o que parece, tudo é turvo, confuso e tão claro.

-Deleite: Veja, Sandman a trás nos braços!

Carregando aquele pequeno e frágil corpo, ele a deita no centro da mesa, que não havíamos reparado até agora, é na verdade uma cama, com lençóis brancos, com babados detalhados em renda, há um travesseiro que ela abraça, como se soubesse aonde está. Aparenta segurança, tranqüilidade. Parece que está tudo bem. Mas antes de cortar a cena, ao canto se houve:

Sandman: - Tive que interferir, algo quebrou dentro dela, mas estranhamente, ela estava preparada para isso. Voltei em suas doces lembranças e trouxe alguém que a muito tempo ela queria ver, ai enfim ele voltou a sonhar, mas sinto que ela não se aprofundou, ainda está consciente demais para quem está sonhando. Devemos fazer com que ela durma, senão, não sei o que pode acontecer.

Morpheus: - Eu sabia que deixá-la sonhar acordada poderia ter conseqüências imprevisíveis, acho que ela talvez não sonhe mais. Não profundamente. Não por inteiro. Não tem algo quebrado, tem algo dividido. E tudo que são dois, podem se separar.

Um tom de lilás começa dançar no ambiente, distorcido, com aparência gasosa, quase que uma aurora boreal.

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