sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Só as mães são felizes

Texto novo, tema velho.
Já afaz um tempo que estou com esse post na minha cabeça, é uma coisa meio Freudiana que tenho que compartilhar com o mundo.

O ponto é: vc se torna sua mãe, e pior, inconscientemente vc namora o seu pai.

A verdade sobre isso se faz quase que absoluta, o que me assusta.

Conheço várias meninas com problemas de relacionamentos, se colocando em situações de submissão absoluta, sendo humilhadas, passadas pra traz, sendo traídas, aceitando humilhações publicas, domésticas e até mesmo atos de violência.

Ai me pergunto: Por que disso?

Bem Freud explica: vc se torna sua mãe e namora o seu pai.

Vamos fazer uma análise profunda disso. Sem citar nomes, mas enfim, vamos aos causos:
Caso1:

Menina A, não se acha bonita, mas sabe que por ser magra é considerada bonita pela sociedade, não sente prazer sexual (frígida), mas sabe que através do sexo consegue alguma atenção, estudo em bons colégios, mas não era aceita pelos coleguinhas de sala, morava em uma bela casa, grande e vazia, sempre se envolvia com homens casados, noivos e com namorados de alguém, quando tinha o seu próprio namorado, apanhava, se humilhava, se sentia burra, inferior, fútil, vazia.
Mãe da Menina A: foi casada por anos com um marido drogado, que se drogava dentro de casa, quando saia bebia e voltava com marcas nítidas de traição, não conversavam, dormiam na mesma cama, mas com lençóis separados.
Pai da Menina A: um encostado, não trabalhava, afinal a mulher o sustentada, reclamava de tudo que a esposa fazia, da comida, da arrumação da casa, mas nunca mexeu um dedo pra fazer diferente, era tão indiferente a ela que nem mais a tocava.
Resultado: menina A, ou seja, isso tem imensas chances de nunca mudar, porque vc cresceu vendo isso. Vc cresceu sabendo que homens tratam mulheres assim, pois foi oq eu vc conviveu.

Em algum lugar na sua mente que ficou doente essa informação passa por normal, sofrer, chorar por um homem, ele te humilhar, te explorar, ter amantes.

Bem a menina A existe em muitos lugares, mas a que eu elegi como tema do post tem também um certo desvio de caráter, conformando-se a situação e não querendo mudar.

Esse quadro clinico também tem a sua variável, quando a Menina A, quer ser o Pai A, que é quando ela se posiciona com o cônjuge de forma igual ao Pai A, sendo fria, distante, interesseira, até mesmo vulgar, poderosa, acima de tudo.

Bem, eu gostaria apenas dizer que eu vejo isso todos os dias e o motivo pelo qual eu resolvi postar isso é pq essas pessoas não são doentes, elas se fazem doentes, eu “perdi” o meu pai com 7 anos, logo cresci sem a figura paterna.

Logo eu me tornei a minha figura paterna, sinto necessidade orgânica de proteger quem eu amo da forma mais masculina que meu cérebro registrou, na pancada. Minha mãe teve um segundo marido, um homem violento e alcoólatra, participei durante o final da minha infância e durante toda minha adolescência com um exemplo típico de Pai A, mas eu nunca quis ser a Menina A.

Motivo: pratica do acerto e erro...

Quando vc vê que num ta dando certo de um jeito, qual é o grande medo em mudar? Em tentar fazer diferente? Por que só tentar de um jeito? O novo assusta, sim assusta, mas não é proibido.

Para se conseguir alguma coisa que vc nunca teve antes, vc deve fazer uma coisa que vc nunca fez antes, não lhe parece redundante?

Enfim, queria dizer a todas as Meninas As que vocês escolheram esse caminho e eu escolhi julgá-las por isso, não ter dó, nem clemência, pq vcs não tem por si mesma e o mundo não pode te dar auto-respeito, auto-confiança, isso vem de si e se vc não pode dar a si o que vc quer que o mundo lhe dê, o que te fazer merecedor de receber isso?

Bem, mundo... conforme-se ou mude, é essa a mensagem sobre pessoas “A”.